LIVRANDO-SE DAS FANTASIAS - QUEM SOU EU? (Parte 02 de 03)

Continuação

2.    A Fantasia da Hipocrisia:

A hipocrisia é um disfarce, uma mentira, um engano. Quem é o hipócrita? É um autor que representa um papel diferente daquilo que é na vida real. A pessoa que usa essa fantasia é aquela que em meio aos irmãos é um e na realidade não vive o que se mostra. Essa fantasia é mais elástica do que a anterior! Jesus foi mais duros com os hipócritas do que com os ladrões e prostitutas.
Essa fantasia nos dá uma sensação de sermos amados, mas na verdade quem é amada é nossa fantasia e não nós mesmos.
Nossa verdadeira identidade surge quando estamos sozinhos, longe de casa, da cidade, dos amigos, da igreja, da vigilância... Essa personalidade real não é conhecida no palco, mas na mais sólida solidão.
Vou dizer alguns pontos que nos fazem diagnosticar e nos precaver no uso dessa fantasia:
2a. Há muitas pessoas vivendo em pecado e ao mesmo tempo fazendo a Obra de Deus como se tudo estivesse normal. Para isso colocam a Fantasia da Hipocrisia e fingem ser o que não são e representam um papel que não vivem. A Bíblia nos alerta acerca da corruptibilidade do nosso coração (Jeremias 17.9);
2c. Não adianta apresentar ser uma pessoa alegre, divertida, extrovertida no meio do grupo, se no íntimo do coração há um vazio, uma tristeza crônica consumindo sua alma.
2d. Há muitas pessoas que estão tão acostumadas com esta fantasia que as mantém mesmo dentro de casa. Quem sou eu? Qual a minha verdadeira identidade? Sou quem aparento ou sou aquele que veste a fantasia da hipocrisia?

 Essa fantasia pode oferecer por um tempo uma sensação de que todos te amam, e quando tirada, verás que estará sozinho, desamparado...

3.         A Fantasia da Duplicidade:

Tem desta fantasia de todos os tamanhos e cores. Uma fantasia para cada tipo de personalidade. Muitos não conseguem sair de casa sem vestir a sua preferida.
As pessoas que as usam tem dois pesos e duas medidas. São dúbias, injustas...  elas têm uma auto-imagem doente. Não sabem quem são, não se encontraram ainda. Celebram não apenas suas conquistas mas também as desgraças e fracassos dos outros.
Certa vez, Paulo precisou confrontar Pedro, pois estava vestindo esta fantasia (Gálatas 2.11-12).
Vou dizer alguns pontos que nos fazem diagnosticar e nos precaver no uso dessa fantasia:
3a. Duplicidade também é ter duas caras, duas personalidades, ser uma coisa aqui e outra ali.
3b. Há pessoas assim: Um sucesso fora de casa, mas um leproso dentro da família; um amoroso com os idosos, mas um incompreensivo com os pais. Uma bênção na igreja, mas um transtorno no lar – na igreja exibem uma piedade santa e em casa uma impiedade demoníaca. Vivem com a fantasia da duplicidade.
3c. São “doentes” espiritualmente, fisicamente e moralmente; para serem curados é preciso primeiro tirar a fantasia e reconhecer que precisa de ajuda Divina!

Continua...
Ricardo Hilário

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