O CÁLICE DO SOFRIMENTO.

Aproximava-se a festa dos pães ázimos, que se chama a páscoa.
E os principais sacerdotes e os escribas andavam procurando um modo de o matar; pois temiam o Povo. Ora, chegou o dia dos pães ázimos, em que se devia imolar a páscoa;
e Jesus enviou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos. (Lc. 22: 1,2,7 e 8)

Quando os hebreus estavam no Egito, Deus chamou Moisés para liberá-los em fuga da escravidão para a Terra Prometida. Na noite daquele grande êxodo, Deus disse a seu servo, “Moisés, dê as seguintes instruções aos hebreus. Diga que cada casa escolha um cordeiro perfeito – sem manchas, cicatrizes ou imperfeições. Eles devem tomar essa cordeiro sem mancha, matá-lo do modo como especifiquei e derramar o sangue numa panela. Peguem esse sangue e espalhem nos batentes das portas de suas casas. Pois à noite, Moisés, o Anjo do Senhor visitará o Egito. Nas casas em que ele vir o sangue na porta, ele passará sobre esse lar e o deixará intocado. Mas se não encontrar o sangue, a morte entrará naquela casa e o filho mais velho morrerá. Não haverá exceções, Moisés. O Destruidor passará e não tocará somente quando vir o sangue” (Êx. 12:12, 13 e 29).
Esse evento deu início à mais importante de todas as celebrações dos judeus: a Páscoa. Deus deixou claro que eles deveriam relembrar essa noite notável dali por diante; e ao fazerem isso, deveriam explicar seu significado a seus filhos. Essa refeição se tornou, daquele dia em diante, a mais importante celebração dos judeus.

ONDE ELES ESTAVAM – Lc. 22: 8-13

& Observe que Jesus não envia Pedro e João a um endereço específico. Ele não deu a eles nenhum número de casa, nenhum nome de rua, nem mesmo uma região na cidade de Jerusalém. Ele simplesmente disse a eles para procurarem um homem carregando água;

O QUE FIZERAM – Lc. 22: 13

& Êx. 12 nos mostra as Leis referentes ao preparo e celebração da Páscoa;
& Este texto fala sobre o sacrifício e preparo do cordeiro pascal (v. 6), a obrigação de comer o cordeiro (v.8), a proibição contra deixar qualquer resto do cordeiro (v. 10), a exigência para comer o matzah (pão sem fermento) durante a Páscoa (v. 18) e a obrigação de contar as crianças a história da libertação do Egito (13: 8);
& Os discípulos fizeram precisamente como Jesus havia lhes ordenado. Eles encontraram o lugar adequado e prepararam os ingredientes necessários para a Páscoa.

A ÚLTIMA REFEIÇÃO – Lc. 22: 14 – 18 e Mt. 26: 26-29

& O quadro de Leonardo da Vinci, titulado como “A ÚLTIMA CEIA” prestou um grande desserviço ao cristianismo;
& Os discípulos já tinham celebrado com Jesus outras Páscoas, mas eles nunca tinham participado do que nós chamamos hoje de a “Mesa do Senhor” ou “A Ceia do Senhor”;
& Jesus então partiu o pão ázimo, inclinou a cabeça e orou. Depois disse: “Comam, esse é o meu corpo”; (Meu corpo?)

O tempo deles juntos chegara ao fim. Jesus estava dizendo, “Vocês nunca celebrarão outra Páscoa comigo. Mas virá um dia quando nós celebraremos juntos no Reino de meu Pai, na presença dEle.”
Portanto, todas as vezes que participamos da Mesa do Senhor, devemos dar graças por nosso Salvador tr dado graças por nós e por Ele ter sid compelido pelo amor a levar aquela cruz. Quando seguramos o cálice próximos de nossos lábios, em memória ao que Ele fez por nós, podemos provar e ver que o Senhor é bom. Pense no significado desse ato. Não devemos simplesmente sentir, ler, ouvir ou ler, mas levar para dentro de nossos próprios corpos a experiência do sacrifício do nosso Salvador.

EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA – Lc. 22: 39

& Jesus não podia pagar o preço pelo nosso pecado se ficasse escondido na segurança da sala superior, e nós também não podemos permanecer na segurança de nossas Igrejas. Devemos sair pelo mundo, diariamente, pois assim a presença de Jesus Cristo em nossas vidas produzirá em nós amor, tolerância e habilidade para sermos únicos, mesmo em um mundo hostil, desesperado e cheio de ódio.


Aula com texto baseado no livro "As trevas e o amanhecer" de Charles R. Swindoll.

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