QUEM NÃO GOSTA DE FESTA?

As festas nos proporcionam momentos felizes de comemoração.
Mas comemoração de quê?
No Ocidente, não há uma preocupação com o caráter e a natureza inerentes (inseparável; essencial) às festas e, quase sempre, elas se tornam um fim em si mesmas.
É a festa pela festa.
Contudo, isso não se dá com a cultura oriental, em que as festas assumem um significado histórico em momentos que oscilam entre a alegria e a tristeza.
A festa da Páscoa (PESSACH) [Ex.12:1-14,21-51.] tipificava a morte do Messias [Jo.1:29 Eis o Cordeiro de Deus...;1Co.5:7-8.]
A festa dos Pães Ázimos (MATZOT) [Ex.12:15-20;Lv.23:6-8] tipificava a Humanidade Perfeita do Messias [Jo.18:38;Hb.4:15]

1. Jesus e a festa da Páscoa
a. Como varão israelita, Jesus estava obrigado, pela lei a, anualmente, comparecer a Jerusalém para as três grandes festas: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos (Dt. 16.16).
A exigência da lei é muito clara. Todos os varões israelitas tinham de estar presentes em Jerusalém durante essas festas.
“A larga propagação do povo israelita tornou isso impossível. Os palestinos mais piedosos procuravam, ao menos estar, em Jerusalém durante a Páscoa.” (Em Atos 1-2, nota-se que os discípulos de Jesus estavam em Jerusalém 1:4 para as festas 2:1 – Pentecostes. Havia muitos povos em Jerusalém na ocasião).
b. Sabendo-se que Jesus cumpriu toda a lei, pode-se afirmar, com absoluta certeza, que Ele, a partir dos doze anos (idade em que os meninos israelitas passavam a ser conhecidos como “filhos da lei”), compareceu, anualmente, em Jerusalém, nas três grandes festas de Israel, em obediência à lei, à qual, como varão israelita, estava sujeito (Gl 4.4 “...nascido sob a Lei.”). O Novo Testamento, entretanto, registra apenas três ocorrências da presença de Jesus em Jerusalém durante a Festa da Páscoa (Na sua infância: Lc 2.40-42. No início de sua vida pública. E na sua morte: Jo 2.23;Jo 11.55-57).

2. Jesus é o cordeiro pascal de uma vez por todas.
O sangue do cordeiro pascal tipifica o sangue de Jesus, derramado na cruz do Calvário, para a nossa redenção. b. Nenhum osso do cordeiro pascal seria quebrado (Êx 12.46). Isso também tipifica Jesus: “Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como Ele fora crucificado; mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais. Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado” (Jo 19.32-36).
Jesus é, pois, o nosso perfeito cordeiro pascal, aquele que foi crucificado de uma vez por todas, que se entregou em sacrifício único e nos arrebatou das trevas. Logo, não faltam aos cristãos verdadeiros motivos para a celebração da Páscoa.

A CEIA DO SENHOR.
O fundamento desta obrigação do cumprimento da Ceia do Senhor é baseado no exemplo e comando do Senhor Jesus, juntamente com a prática da Igreja Primitiva e as instruções por meio do Apóstolo Paulo – 1Co.11:23-28.

Prezados, muitas vezes fui ensinado e aconselhado de que se estou com problema de comunhão com alguém da igreja era melhor não participar da Ceia do Senhor; mas essa não é a solução, pois fazendo isso, há o pecado da desobediência, pois a Ceia é um mandamento do Senhor Jesus Cristo.
Portanto, sempre sabemos o dia que será celebrada a Ceia do Senhor, temos tempo suficiente para acertarmos nossas “pendências” concernente a comunhão com a Igreja e com Cristo. “...e assim coma deste pão e beba deste cálice.”
Ricardo Hilário

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